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sábado, 24 de março de 2018

MINHA CITAÇÃO:

Dia útil

"Foi preciso conhecer você,
para compreender melhor
o significado de 'dia útil';
é aquele que eu passo ao seu lado."

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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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quinta-feira, 22 de março de 2018

MINHA CITAÇÃO:

Estado febril

"A alta temperatura, decorrente do chamado 'efeito estufa', nada mais é do que a constatação do estado febril em que o planeta doente se encontra."

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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO:
21/03: DIA INTERNACIONAL DAS FLORESTAS
22/03: DIA MUNDIAL DA ÁGUA 
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terça-feira, 20 de março de 2018

MINHA POESIA:

Perdoando o tempo

Perdoo o tempo,
que fez o depois e o agora,
o chegar e o ir embora;
o coletivo e o sozinho,
o sem rumo e o caminho.

Perdoo o tempo,
que, interferindo em nossas vidas,
produz dores, mas cura as feridas;
que nos faz rir e chorar de alegria
e clareia a noite e escurece o dia.

Perdoo o tempo,
que me faz dormir para repousar
e cria mil fantasias para eu sonhar;
que me dá forças para encarar a realidade
e, vez por outra, faz despertar a saudade.

Perdoo o tempo,
que movimenta os minutos e os segundos,
fazendo girar os ponteiros do mundo;
que rege com exatidão cada estação
e me dá idade nova no final do verão.

Perdoo o tempo,
que me faz sentir velho e criança
e me ver incrédulo de esperança;
que cria a lucidez e o destino
e nos dá o arbítrio e o desatino.

Perdoo o tempo,
que traça linhas por toda a minha face
para eu entender as entrelinhas, em disfarce;
que me nutre de lições e conhecimentos,
trazendo experiências a cada momento.
       
Perdoo o tempo,
que leva embora a beleza da juventude
para trazer a velhice de forma tão rude;
que prateia os meus cabelos escuros    
e imunina os meus caminhos obscuros.

Perdoo o tempo,
que passa apressado em suas andanças,
deixando as pernas lentas de lembranças;
que vez por outra me faz esquecer
e dia após dia me faz envelhecer.

Perdoo o tempo,
que tenta me convencer ser imortal
me revestindo de uma eternidade fatal;
que é o melhor remédio para o viver,
mas não tem o antídoto para o morrer.

Perdoo o tempo,
já que, a despeito de minhas indagações,
desconheço as suas reais intenções;
pois, apesar de eu sempre estar pensativo,
não sei sequer meus próprios objetivos;

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TEXTO: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO: Poesia  selecionada no “II Concurso Nacional de Poesia”, da cidade de Descalvado-SP, que teve a participação de 684 trabalhos inscritos e é um dos textos que integra a coletânea “Marcas do Tempo V”, de 2003.
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sexta-feira, 16 de março de 2018

MINHA POESIA:

Ventania

Sinto que estou em um lugar
que já não me oferece mais abrigo.
O que no começo era uma simples brisa,
transformou-se em uma ventania
capaz até mesmo de destruir.
Encontro, finalmente, um abrigo,
que me protege do frio do vento.
Já não sinto mais as rajadas.

Apenas sei mesmo que venta,
porque ouço um sopro penetrar
pelas frestas de um lugar qualquer.
Essa ventania agitada produz assobio,
que penetra por todas as cicatrizes,
chegando a provocar intensos arrepios.

Calafrios aumentam a pulsação
e deixam a respiração ofegante,
com inspirações e expirações contínuas,
feito um vento que insiste em soprar,
mas não desarruma os cabelos
e, sim, o que está sob a cabeleira.

Agora já não sei mais ao certo
qual temporal provoca mais estragos;
Se aquele que é provocado
pela agitação da atmosfera,
ou se aquele agito contido nas entranhas
da região temporal do crânio,
escondido entre as têmporas.
Só me resta esperar a calmaria!... 

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TEXTO: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO:
O texto foi publicado na página 27 do livro “Arcos e Frestas”, Editora Blocos, no ano de 2003. A obra foi uma das 12 selecionadas no “3º Concurso Blocos de Poesia”, dentre 287 concorrentes inscritos. A imagem foi extraída do site " dds-bta.nl ".
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terça-feira, 13 de março de 2018

MINHA POESIA:

Plenitude

Podemos despir, apenas por uma noite,
o corpo de uma mulher qualquer,
a fim de saciar nosso corpo,
nosso instinto, nossos desejos.
Não é difícil, mas é excitante!

Mas, para termos por todas as noites
uma mulher especial ao nosso lado,
precisamos desnudar a sua alma,
seu íntimo, seus segredos.
Não é fácil, mas é gratificante!

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TEXTO: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO:
O texto foi publicado na página 34 do livro “Arcos e Frestas”, Editora Blocos, no ano de 2003. A obra foi uma das 12 selecionadas no “3º Concurso Blocos de Poesia”, dentre 287 concorrentes inscritos. A imagem foi extraída do site " 1x.com ".
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domingo, 11 de março de 2018

MINHA CITAÇÃO:

Sina

"O poeta tem como sua sina,
ser afortunado, devido à poesia;
pois traz consigo a permissão divina
para usar e abusar da utopia."

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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO:
Acesse o site "Pensador.uol.com.br" e encontre outros textos e frases:
 http://pensador.uol.com.br/autor/paulo_cesar_paschoalini.
Depois, aproveite para curtir e/ou compartilhar nas Redes Sociais. Também fica o convite para acessar a página do FACEBOOK: https://www.facebook.com/Paulo.cesar.paschoalini.Pirafraseando.
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quinta-feira, 8 de março de 2018

MINHA POESIA:

Mulheres de sempre

Quantas mulheres de ontem,
que nunca souberam o que é amar.
Quantas mulheres de hoje,
conhecidas por saberem como amar.

Ontem, quantas mulheres caladas;
hoje, quantas mulheres faladas.
Ontem, hoje e sempre...
Quantas mulheres desejadas!

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TEXTO: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO:
O texto foi publicado na página 20 do livro “Arcos e Frestas”, Editora Blocos, no ano de 2003. A obra foi uma das 12 selecionadas no “3º Concurso Blocos de Poesia”, dentre 287 concorrentes inscritos.
A imagem foi extraída do site " feesp.com.br ".
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sábado, 3 de março de 2018

MINHA POESIA:

Trilhos do tempo

Lá vai o tempo feito um trem deslizando
pelos trilhos infinitos do destino.
Antigamente vinha devagar, passadas lentas,
e entre uma estação e outra
era possível ver a beleza em cada uma delas.
Pela janela dava tempo até de ver a paisagem
que nos acenava durante toda a travessia.

O trem passava vagarosamente,
deixando um rastro de fumaça
como sinal de sua passagem.
Uma boa parte dessa fumaça
foi dissipada pelo vento do esquecimento;
a outra parte se transformou em nuvens,
que se espalham pelo horizonte da lembrança.

Hoje, o tempo é um trem
que passa depressa demais.
De uma estação à outra é um “flash”.
Recolhe e despeja passageiros
numa velocidade tamanha,
que nem seque nos damos conta
de quem nos acompanha na viagem.

Não tem sequer fumaça,
muito menos espaço para lembranças.
Tudo acontece muito rapidamente.
Os trem modernos são chamados de “trem bala”,
pois passam como se fossem um disparo.
Feito um disparo de uma bala,
que muitas vezes fere e outras vezes mata.

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TEXTO: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO:
O texto foi publicado na página 36 do livro “Arcos e Frestas”, Editora Blocos, no ano de 2003. A obra foi uma das 12 selecionadas no “3º Concurso Blocos de Poesia”, dentre 287 concorrentes inscritos.
A imagem escolhida pertence ao site " mx.city.mx ".
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