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domingo, 28 de maio de 2017

MINHA CITAÇÃO:

Sociedade

“Para sermos aceitos pela sociedade, é necessário não somente ocultar os nossos defeitos, mas, principalmente, não deixar em evidência as nossas qualidades.

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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO:
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domingo, 21 de maio de 2017

MINHA POESIA:



Faz de conta

Outro dia mesmo estava me divertindo,
assim meio descuidado, meio distraído,
e pelas brincadeiras de infância atraído.

Vieram outros dias, outras noites,
e, então, o tempo, sorrateiramente,
foi levando para longe de mim, dia após dia,
o pião que fazia girar as minhas fantasias;
as bolinhas de sabão, que eram meu alento,
foram desmanchando-se ao sopro do vento.

O faz de conta, os pés descalços, as ‘partidas’,
o “bate-bola” nos campinhos de terra batida;
as alegres brincadeiras de ‘esconde-esconde’,
me escondiam do mundo adulto, não sei onde.
Enfim, até me dar conta de que chegou o dia
que esconder já não mais conseguia.

Eu não gostei de ter crescido, realmente.
Vez por outra eu me perco à minha procura.
Eu queria ter de novo aquela estatura,
aquela inocência, aquela candura.
Não queira esse mundo de loucura,
onde a verdade se vai e a mentira perdura.
Eu queria ser um menino eternamente.

Na verdade sou criança, apesar da aparência,
e luto para não ser adulto, com veemência,
para não adulterar de vez a minha essência.

O pião perdeu-se num mundo que continua a girar,
as bolinhas de sabão desfizeram-se de vez pelo ar
e nas ruas asfaltadas meus pés calçados vêm pisar.

Mas eu sigo brincando de esconde-esconde, contudo,
com o tempo que insiste em transformar tudo;
faz de crianças felizes, adultos sisudos.

Meu corpo de adulto pelo tempo foi esculpido,
embora me sinta criança, num corpo crescido,
com roupas de adultos, mas espírito despido.

Quanto mais ele muda, mais me contraponho,
pois muda um reino encantado de sonhos,
em um mundo ainda mais infeliz e tristonho.

Cresci e não gostei; isso me desaponta.
Por isso mantenho esse desejo oculto,
insistindo em brincar de faz de conta,
‘fazendo de conta’ que sou adulto.

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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO - Premiações e apresentações relativas ao poema: 
– Menção Honrosa no “X Concurso Nacional de Poesias-APLA”, da Academia Pontagrossense de Letras e Artes, da cidade de Ponta Grossa-PR.
– 7ª colocada no “XXXIX Festival de Música e Poesia – FEMUP 2004”, da Fundação Cultural de Paranavaí-PR, declamado por Bruna Boaretto, em 20/11/2004, na noite de premiação.
– Texto apresentado nos dias 15, 16 e 17/09/2006, no Teatro Municipal “Dr. Losso Neto”, em Piracicaba, durante do show "Simplesmente", do grupo musical "Falando da Vida", interpretado por Nelma Nunes, atriz que participa de espetáculos em Piracicaba e região.
– Selecionados no “XIII Prêmio Escriba de Poesia”, da cidade de Piracicaba-SP, no ano de 2015, foi uma das 31 escolhidas dentre mais de 1.300 textos inscritos, enviados por 684 candidatos, sendo 18 do exterior e os emais de todos os cantos do Brasil.
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sábado, 20 de maio de 2017

MINHA CITAÇÃO:

Páginas

“A distância que separa muitas pessoas da 'Coluna Social' e o 'Noticiário Policial' é de apenas algumas páginas da vida.

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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO:
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UMA CITAÇÃO...

Justiça e vingança

“A justiça é a vingança do homem em sociedade, como a vingança é a justiça do homem em estado selvagem.”

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AUTOR: Epicuro
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COMENTÁRIO - Paulo Cesar Paschoalini:
Epicuro nasceu em 341 a. C., na ilha de Samus, Grécia, e faleceu em 271 a. C., em Atenas, capital grega. Foi fundador do Epicurismo, filosofia baseada na identificação do bem soberano, como prazer, e na teoria atomista, na qual acreditava que o átomo era o elemento formador de todas as coisas.
Estudou filosofia, tendo como mestre Pânfilo, discípulo de Platão, mas discordava de suas ideias, fazendo oposição à Academia de Platão e ao Liceu de Aristóteles. Estudou em Téos, onde teve contato com a teoria atomista de Nausífanes de Téos, discípulo de Demócrito de Abdera.
Reformulou a teoria atomista e fundou sua própria escola, chamada “Jardim”, onde preconizava um bom relacionamento entre mestres e discípulos. Via o prazer sob dois aspectos: o passageiro, encontrado na alegria e na felicidade e o estável, que seria a total ausência da dor.
Para ele, a vida pode ser resumido como sendo uma tragédia. Nós não somos filhos de Deus, vivemos e morremos por acaso e, depois da morte, não há vida. Dizia que era dever do homem tornar a vida presente na melhor possível. (Fonte: https://pensador.uol.com.br/autor/epicuro/biografia/).
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quarta-feira, 17 de maio de 2017

MINHA CITAÇÃO:

Coragem

“O ser humano tem medo do que a sua coragem é capaz de conseguir.

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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO:
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UMA CITAÇÃO...

Ir e vir...

“Meu bisavô andava a cavalo, mas não chegava nem perto dos trens. Meu avô andava de trem, porém tinha medo de automóveis. Meu pai andava de carro, mas tinha medo de andar de avião. Eu adoro voar, mas tenho medo de andar a cavalo.”

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AUTOR: Art Sansom, em 'Newspaper Enterprise Association'
Publicado na revista ‘Seleções do Reader’s Digest’
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COMENTÁRIO - Paulo Cesar Paschoalini:
Arthur B. Sansom, nasceu em 16 de setembro de 1920, em East Cleveland, Ohio, e faleceu em 4 de julho de 1991. Era um cartunista de quadrinhos americanos, criador a longa história em quadrinhos “The Born Loser”. Depois de sua graduação em Licenciatura em Arte, ele trabalhou como engenheiro / desenhista da General Eletric. Sansom criou a faixa “Chris Welkin-Planeteer”, com Russ Winterbotham, durante os anos de 1952 até 1964. Criou o “The Born Loser” para a Newspaper Enterprise Association, em 1965. Em meados da década de 1980, ele tele a assistência de seu filho Chip Sansom, que assumiu a responsabilidade pela tira após a sua morte. (Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Art_Sansom).
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sexta-feira, 12 de maio de 2017

MINHA CITAÇÃO:

Destino

“Destino é o fruto que colhemos,
depois de semearmos nossas escolhas.”

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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO:
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quinta-feira, 11 de maio de 2017

UM TEXTO...

Mapas

Quando o corpo funciona espontaneamente, isso é chamado de instinto.
Quando a alma funciona espontaneamente, isso é chamado de intuição.
Instinto e Intuição se parecem e, 
ainda assim, uma grande distância os separa.
O Instinto é do corpo... denso;
e a Intuição é da alma... o sutil.
E entre os dois está a mente, a especialista,
que nunca funciona espontaneamente.
Mente significa conhecimento.
O conhecimento nunca poderá ser espontâneo.
O Instinto é mais profundo do que o intelecto.
Ambos estão além do intelecto, e ambos são bons.

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AUTOR: Osho Rajneesh
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COMENTÁRIO - Paulo Cesar Paschoalini:
Chandra Mohau Jain nasceu em 11 de dezembro de 1931, em Raisen District, Índia e faleceu em 19 de janeiro de 1990, em Purie, também na Índia. Foi um professor de filosofia e mestre na arte da meditação, fundando um movimento espiritual, que poderia ser considerado como uma nova religião, com a busca pelo divino, rituais, doutrinas e até escrituras. Publicou mais de 600 livros.
Graduado em Filosofia, dava aulas na Universidade de Jabalpur e abriu um centro de meditação, conquistando alguns seguidores. Em 1962, iniciou um ciclo de palestras pela Índia. Em 1964, suas palavras foram publicadas no livro “O Caminho Perfeito”. A partir de 1966, dedicou-se exclusivamente à vocação de guru, organizando acampamentos de meditação na zona rural do país.
No ano de 1971, mudou seu nome de “Chandra Mohau Jain” para “Bhagawa Shree Rajneesh” ou Rajneesh “o senhor abençoado”. No fim dos anos 70, seu acampamento recebia cerca de cem mil pessoas por ano. Em 1981, Osho e seus seguidores transferiram-se para um terreno no deserto de Oregon, nos EUA, criando a comunidade “Rajneeshpuram”, atraindo doações de milionários para construir uma cidade.
Por pregar o liberalismo em relação ao sexo, criou insatisfação da sociedade local, o que lhe custou o visto de residência. Em 1985 passou seis dias preso, acusado de violar a lei de imigração. Após o pagamento de fiança de US$ 400 mil, foi libertado, com a promessa de deixar o país.
Teve seu visto negado em 21 países, vendo-se obrigado a retornar à Índia. Em 1990, mudou seu nome para Osho “oceânico”, no mesmo ano do seu falecimento (Fonte: "Pensador.uol" - Link: https://pensador.uol.com.br/autor/osho/biografia).
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segunda-feira, 8 de maio de 2017

MINHA CITAÇÃO:

Inteiros

“Procurar freneticamente pela cara-metade’ é contentar-se em encontrar, no final, apenas uma outra metade. Difícil mesmo é encontrar alguém que nos faça sentir inteiros.

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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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domingo, 7 de maio de 2017

UMA CITAÇÃO...

Fé e Amor...

"Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento."

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AUTOR: Machado de Assis
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COMENTÁRIO - Paulo Cesar Paschoalini:
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839 e faleceu em 29 de setembro de 1908, também na capital fluminense. É considerado o maior nome da literatura brasileira do século XIX. Aos 16 anos publica seu primeiro poema, intitulado “Ela”, na revista “Marmota Fluminense”. A partir de 1858 passa a colaborar com órgão de imprensa. Em 1896 ajuda a fundar a Academia Brasileira de Letras, tornando-se o primeiro presidente da entidade no ano seguinte. Como romancista, suas obras podem ser divididas em duas fases. Da primeira, seus livros mais famosos são “Ressurreição, seu livro de estreia em 1872, “A Mão e a Luva”, “Helena” e “Iaiá Garcia”. À segunda fase pertencem “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, “Quincas Borba”, “Dom Casmurro” e “Memorial de Aires”. Entre seus contos se destacam “Missa do Galo”, “O Espelho” e “O Alienista”. Escreve ainda poemas, crônicas, peças de teatro, críticas teatrais e literárias (Fontes: www.pensador.uol.com.br e www.algosobre.com.br).
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quinta-feira, 4 de maio de 2017

MINHA CITAÇÃO:

Beijo

“O beijo é a maneira mais gostosa que o silêncio encontrou para dizer ‘eu te amo’.”

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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO:
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segunda-feira, 1 de maio de 2017

MINHA MÚSICA:

Bocas

Bocas em silêncio, depois de falar de amor;
bocas que se buscam, lábios que se tocam.
Bocas que acendem o fogo da paixão,
para incendiar corpo e coração.

Bocas de crianças reclamando do abandono;
bocas que insistem em clamar por Deus.
Bocas sempre abertas esperando o pão,
pois a fome dói como a solidão.

(REFRÃO)
Ah!... Os homens se esquecem
que as bocas existem pra sorrir, contar, falar...
E não pra se calar!
Ah!... Bocas que calam,
que nada falam, mas dizem tudo...

Bocas que se abrem num sorriso de alegria;
bocas que declamam versos poesias.
Bocas que transformam, com o seu cantar,
sentimento em sons, pensamento em voz.

Bocas que ordenam a matança de milhões;
bocas que se calam ante o mais forte.
Boca de um arma pode ser capaz
de calar a voz e ferir a paz.

(REFRÃO)
Ah!... Os homens se esquecem...

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AUTORES:
Alex Francisco Paschoalini, José Roberto Paschoalini e Paulo Cesar Paschoalini.
Registro nº: 196525, em 24/03/2000, no EDA / FBN.
- YOUTUBE: https://www.youtube.com/watch?v=sIykqmBpq4s 

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COMENTÁRIO - Paulo Cesar Paschoalini:

“Uma imagem vale mais que mil palavras”, diz uma expressão de autoria do filósofo chinês Confúcio, que tornou-se um dito popular muito conhecido. Millôr Fernandes, por sua vez, tomou esse pensamento milenar e sugeriu: “se uma imagem vale mais que mil palavras, então diga isso com uma imagem”.

Assim, antes do surgimento da escrita, e na falta de propagação de imagens, toda a sabedoria que desembocou nos dias atuais foi transmitida de forma verbal, ou, boca-a-boca, de pessoa para pessoa.

O cantor e compositor Belchior mencionou em sua música “Como nossos pais” o seguinte verso: “para abraçar seu irmão e beijar sua menina na rua, é que se fez o seu braço, seu lábio e a sua voz”. Desse modo, além de se expressar através da fala, a boca pode ainda demonstrar um sentimento através do beijo, por exemplo.

E foi justamente esse trecho da composição o ponto de partida. Bocas que também se alimentam, sorriem e cantam, além de acompanhar a dor de um choro, silenciar por vontade própria, ou calar-se por imposição. Daí veio à tona a música “Bocas”, composta em parceria com Zé Roberto e Alex, há mais de 15 anos, baseada numa época em que o mundo tinha seus conflitos inerentes àquele momento.

Se considerarmos o tema abordado, não era algo exclusivo daquela época, uma vez que, “desde que o mundo é mundo”, aquilo que menciona o conteúdo é algo recorrente. No entanto, ao tomarmos contato com as informações que temos acesso nos dias de hoje, infelizmente talvez essa letra seja mais atual ainda.

Sempre se falou em amor, mas não de maneira tão superficial. Nunca se viu tanta fome, mas poucas vezes de forma tão cruel. A necessidade de se expressar sentimentos tem extrapolado o que se convencionou chamar de urgência. A violência e armamentos sofisticados jamais mataram tanto.

A gravação foi feita em estúdio amador, mas entendo que reúne condições para ser ouvida com um mínimo de qualidade. Provavelmente uma produção profissional, com vocais ao fundo, por exemplo, pudesse realçar e valorizar a composição. Embora possa não ser uma música considerada “comercial”, às vezes a imagino na voz de algum artista conhecido do grande público (sonhar faz bem).

Penso ser o tipo de canção capaz de instigar a nossa reflexão sobre a necessidade de se ter vez e voz no mundo, justamente numa época em que botões e gravatas deliberadamente sufocam nossa garganta, não apenas dificultando a respiração, mas, principalmente, para interferir na nossa inspiração.

Como poema, o texto foi publicado na página 22 de meu livro “Arcos e Frestas”, em 2003. Como composição musical, espero que essas “Bocas” consigam gritar essa tal realidade em que vivemos, mas a ausência de tempo nos impede de ver com a devida clareza e com a dose de humanidade que tem faltado ultimamente.
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