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terça-feira, 29 de março de 2016

UMA CITAÇÃO...

Sozinho

“No passado os homens cantavam em coro ao redor de uma mesa; agora é um homem que canta sozinho, pela razão absurda de que canta melhor. Se a civilização o aprova, em breve um só homem rirá, porque rirá melhor que os outros.”

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AUTOR: Gilbert Keith Chesterton
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COMENTÁRIO - Paulo Cesar Paschoalini:
Também conhecido como G. K. Chesterton, Gilbert Keith Chesterton nasceu em 29 de maio de 1874, em Londres, e faleceu em 14 de junho e 1936, em Beaconsfield, ambas na Inglaterra. Foi um escritor, poeta, narrador, ensaísta, jornalista, historiador, biógrafo, teólogo, desenhista e conferencista britânico. Sua obra destaca-se pelo conteúdo argumentativo, que o levou a ser conhecido como “o príncipe do paradoxo”. Sua obra principal é “Ortodoxia”, onde defende os valores cristãos contra o que se convencionou chamar de valores modernos, como o cientificismo reducionista e determinista. Suas obras também são conhecidas pelo humor absurdo e, devido à sua retórica exemplar, debate as idéias de personalidades consagradas, como Mark Twain e Friedrich Nietzsche (Fonte: Wikipédia).
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domingo, 20 de março de 2016

MINHA POESIA:

Perdoando o tempo

Perdoo o tempo,
que fez o depois e o agora,
o chegar e o ir embora;
o coletivo e o sozinho,
o sem rumo e o caminho.

Perdoo o tempo,
que, interferindo em nossas vidas,
produz dores, mas cura as feridas;
que nos faz rir e chorar de alegria
e clareia a noite e escurece o dia.

Perdoo o tempo,
que me faz dormir para repousar
e cria mil fantasias para eu sonhar;
que me dá forças para encarar a realidade
e, vez por outra, faz despertar a saudade.

Perdoo o tempo,
que movimenta minutos e segundos,
fazendo girar os ponteiros do mundo;
que rege com exatidão cada estação
e me dá idade nova no fim do verão.

Perdoo o tempo,
que me faz sentir velho e criança
e me ver incrédulo de esperança;
que cria a lucidez e o destino
e nos dá o arbítrio e o desatino.

Perdoo o tempo,
que traça linhas por toda a minha face
para eu entender as entrelinhas, em disfarce;
que me nutre de lições e conhecimentos,
trazendo experiências a cada momento.
           
Perdoo o tempo,
que leva embora a beleza da juventude
para trazer a velhice de forma tão rude;
que prateia os meus cabelos escuros 
e clareia os meus caminhos obscuros.

Perdoo o tempo,
que passa apressado em suas andanças,
deixando as pernas lentas de lembranças;
que vez por outra me faz esquecer
e dia após dia me faz envelhecer.

Perdoo o tempo,
que tenta me convencer ser imortal
me revestindo de uma eternidade fatal;
que é o melhor remédio para o viver,
mas não tem o antídoto para o morrer.

Perdoo o tempo,
já que, a despeito de minhas indagações,
desconheço as suas reais intenções;
pois, apesar de eu sempre estar pensativo,
pouco sei sobre meus próprios objetivos.

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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO: Selecionada em 13º lugar no “II Concurso Nacional de Poesia”, da cidade de Descalvado-SP, que teve a participação de 684 trabalhos inscritos e foi publicada nas páginas 29 e 30 do livro “Marcas do Tempo V”, do ano de 2003, cuja imagem escolhida é reprodução da capa alusiva a esse evento organizado pela Biblioteca Pública Municipal “Prof. Gerson Alfio de Marco”.
A postagem tem como finalidade marcar mais um período de sete anos, já que acredita-se que “durante o curso de da existência diferentes tipos de energia fluem pelo organismo. Cada tipo de energia tem seu próprio circuito e finalidade específica, manifestando-se no tempo certo” (http://www.pistissophiah.org/a_lei_do_sete.htm). Se é exatamente assim (ou se exatamente "sete") eu não sei, mas pode ser considerado, sob vários aspectos, mais um período da vida. E que seja mais uma época importante a ser vivida plenamente!!!... 
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sexta-feira, 11 de março de 2016

UMA CITAÇÃO...

Mundo plural

"Na realidade não há nenhum eu, nem mesmo no mais simples, não há unidade, mas um mundo plural, um pequeno firmamento, um caos de formas, de matizes, de heranças e possibilidades."

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AUTOR: Hermann Hesse
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COMENTÁRIO - Paulo Cesar Paschoalini:
Hermann Karl Hesse nasceu em 2 de julho de 1877, na cidade de Calw, na Alemanha, e faleceu em 9 de agosto de 1962, em Montagnola, na Suíça. Esse escritor alemão deixou seu país natal e emigrou para a Suíça em 1912 e naturalizou-se suíço em 1923. Passou a dedicar-se à literatura à partir de contato com a espiritualidade oriental e também flertou com a psicologia, tomando conhecimento da Psicologia Analítica, em razão da atmosfera emocional decorrente da Primeira Guerra Mundial. Escreveu muitos contos e poemas, além de ensaios irônicos sobre a própria alienação de escrever, sendo que seu último romance foi "O jogo das contas de vidro" (Wikipédia). A frase acima foi extraída do site "Pensador.uol.com.br".
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